Ementa: A Roda de Conversa faz parte da programação oficial de Pré-Evento do 2. Congresso Internacional e Multidisciplinar sobre Arte & Cultura: Arte e Política em contextos polarizados, promovido pelo Laboratório Social. A atividade propõe um debate aberto sobre arte moderna e política, tendo como base o livro Esculpindo para o Ministério: Arte e Política no Estado Novo, publicado pela BBM, de autoria de Marina Mazze Cerchiaro. Na obra, a autora aborda como o Estado varguista dinamizou um projeto modernizador de Nação, estruturando instituições e políticas culturais, como o Ministério da Educação e Saúde (MES). Recorrendo a uma rica seriação de fontes, faz encarnar, numa articulação criativa, as clivagens de raça e gênero em torno de concepções do “novo homem” e da “nova mulher” para aquele projeto de nação. Ao reconstruir a trama, que inclui políticos, artistas e intelectuais, ela desvela como as esculturas destinadas ao MES objetificam relações intricadas entre teorias raciais, arte e política, evidenciando as tensões presentes nas encomendas, diretrizes e soluções plásticas.

Objetivo da atividade: Enriquecer os termos e repertório do debate mais amplo das relações entre Arte moderna e Política e divulgar a produção recente de pesquisadores brasileiros atuantes no campo.

Público Alvo: Público em geral.
Atividade gratuita com emissão de certificado ao final.

Inscreva-se! 

Apresentação: Gabriela Frias (Laboratório Social)
Mediação: Thaise Nardim (UFT)
Exposição:
Marina Mazze Cerchiaro (USP)
Pós-doutora pelo MAC/USP, doutora em Estética e História da Arte e mestre em Cultura e Identidades Brasileiras.  É autora do livro Esculpindo para o Ministério: arte e política no Estado Novo (2022). Desenvolveu estágios de pesquisa na França na Université Paris-Ouest Nanterre la Défense (2022), na École Normale Supérieure de Paris (2019) e no Museu Bourdelle, em Paris (2013). Sua tese de doutorado foi contemplada com o prêmio de melhores teses do Comitê Brasileiro de História da Arte (2022) e sua dissertação de mestrado com o prêmio 3 vezes 22 de teses e dissertações: “Centenário da Semana de Arte Moderna”, da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP (2019). Seus principais temas de pesquisa são: mulheres artistas; modernismo brasileiro e escultura.

Thiago Gil Virava (UFRJ)
Mestre e Doutor em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2012 e 2018). Autor dos livros Uma Brecha para o Surrealismo: percepções do movimento surrealista no Brasil (Alameda, 2015) e Um boxeur na arena: Oswald de Andrade e as artes visuais no Brasil (Edições Sesc/Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, Semifinalista do Prêmio Jabuti Acadêmico 2024). Colaborou com ensaios sobre o modernismo paulista para coletâneas publicadas no Brasil e para o catálogo da mostra GROUP DYNAMICS - Collectives of the Modernist Period (Lenbachhaus, Munique, 2022). Pós-doutorando no Programa de Ciências da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com pesquisa sobre o livro Os ossos do mundo (1936), de Flávio de Carvalho, e a Revista Anual do Salão de Maio (1939). É Gerente da equipe de Educação da Fundação Bienal de São Paulo.

 

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